Devido aos problemas da burocracia fronteiriça (e alguns pequenos outros que poderemos falar quando estivermos em casa), a viagem atrasou e já não conseguiríamos vencer os 1.047 km da fronteira (em Santa Helena de Uiaren, que é uma "zona franca de comércio", cujos preços não são interessantes) até Puerto La Cruz e Isla Margarita.
Resolvemos "tocar até onde der", apesar da chuva que se avizinhava e que acabamos pegando em alguns trechos.
Este primeiro trecho de uns 500 km, atravessa uma região chamada Gran Sabana (região turística e ecológica) e tem estradas muito sinuosas e perigosas. Além disso muito há pelo menos cinco "Alcabalas" (postos militares do exército com armas pesadas) nos quais a gente tem de parar, descer e carimbar uma "autorização para o carro circular na Venezuela", que nos dão na aduana. Nos avisaram que eles revistariam o carro e pediriam documentação. Nunca pediram. Não pudemos fotografá-los.

Neste trecho, as estradas da Venezuela, apesar de não terem acostamento, e não serem "aquela maravilha toda" têm o piso sem panelas como as que enfrentamos no Brasil. As longas retas são alternadas com longos trechos de curvas perigosíssimas.

Como somos tres "fomes por direção", não houve problemas. Olha o Sérgio aí.

E eu, de luvas, é claro.

Esta é a maravilhosa ponte sobre o Rio Orinoco. Eu já a havia visto no Google Earth... passamos por ela.

A primeira refeição em solo Venezuelano, ainda em Santa Helena de Uiarém. Só conseguimos almoçar as quatro da tarde, por causa da burocracia na fronteira. Rodízio no restaurante do Careca. Só tinha uma espécie de carne, mas comemos feito uns turcos... Quem nos viu cheio de exigências no restaurante chiquerésimo Barbacoa em Manaus, um dia atrás......kkkkkkkkkkk.
E já descobrimos que banheiro chama-se "baños", ou "servicio", por aqui.
E que teremos "alguna dificuldad" para internalizar alguns nomes daqui pra frente (risos)
Já eram 20h quando paramos para um café e para reabastecer, numa cidade chamada Tucumán e aí veio a grande surpresa:

ISTO É INCREDITÁVEL! Fotografamos a bomba para provar. 27,56 litros de diesel custaram 1,32 bolivares, os quais divididos por 1,70 (que é a cotação do real) dá muito menos de 1 real para encher o tanque. É esse o preço do diesel por aqui: 0,048 BsF. (Na fronteira custa mais caro um pouco). A gasolina é um pouco mais barata. Dá vontade de ficar indo e voltando só para aproveitar o preço. KKKKKKKKKKK
Pousamos em Tumeremo

Num hotel que eu achei bom mas os dois enjoados não gostaram, porque sairam com cheiro de fritura do café da manhã, que tinha até feijão preto.
Aí o Sérgio resolveu cortar o cabelo e a barba (???!!!). Olha onde o cara foi. Custava 10,00 Bolívares em pé e 15,00 BsF sentado. Ele preferiu o corte VIP. Sem comentários...

Isto é uma constante ao longo das estradas na Venezuela. Os homens públicos (todos pró-Chaves e só os pró-Chaves) colocam suas fotos e desejam felicidades, a todos.
A Venezuela está em época de Bolívar (a moeda nacional) Forte.
Isso é uma constante. O trânsito nas cidades pelas quais passamos é um tanto caótico.
Mas nada se compara ao transporte escolar. Acredite é assim mesmo. O menino em pé é o cobrador

Transportam gente grande também. Uma coisa já impensável para nós.

E as placas indicando a direção? Fisicamente inclusive
3 comentários:
Só pra te atualizar...Estamos ajudando o Amigão ganhar o concurso da cerveja Bohemia...O petisco concorrente de lá é o "juêîo de porlco"(só pra usar o sotaque inglês do Aldo Nora). Ou seja estamos entrando na cerva e no juêio a vera!!!
Saudades do barbicha aí!!!!
Mas vai com Deus, juntamente com seus amigos...
Bjs
Lelê
Que bonita esta fronteira ecológica!
O Chaves adora um verde.
Seu uniforme é verde.
O meu neto, João Pedro é fascinado
pela côr verde.
Meio Ambiente, agora está na moda.
E vcs, no verde e no azul.
Isto, não é para qualquer um não!!
Marilia
Eu tava navegando procurando informações sobre a viagem pra Margarita e achei o Blog de vocês.
Achei muito bom. Valeu pelas informações, to doido pra fazer essa viagem partindo de Manaus.
Parabnes pra vocês pela aventura.
Grande abraço
John Marques - Manaus
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