Saindo de Boa Vista

Explicação: ficamos sem internet no NOtebook, porque a rede de internet da Venezuela ainda não está adaptada ao Windows Vista, segundo nos informaram no hotel. Somente agora, graças a nossa eficientissima equipe técnica (leia-se: Sérgio), tudo foi restaurado. Yesssssss!!!!!

Saimos de Boa Vista, pela manhã do dia 13, em direção a Pacaraima (onde esperávamos encontrar os arrozeiros em guerra com os índios). Não vimos nenhuma anormalidade em Pacaraima. e chegamos à fronteira com a Venezuela por volta das 11 horas.

E deixamos as largas avenidas de Boa Vista. Ao fundo o Palácio do Governo Estadual. Nos informaram que aqui não se pode construir prédios altos por causa da ventilação da cidade e também pelo solo arenoso que não suporta construções de uma determinada altura.

A estrada até a Venezuela, neste trecho (de aproximadamente 250 km) está em razoável estado de conservação, mas tem trechos que está lamentável, com panelas que requerem muita atenção. Mesmo assim, nas partes melhores, de retas longas, pudemos viajar a esta "pequena" velocidade. Eita Hilux gostosa.

Chegamos à fronteira Brasil x Venezuela

Pensaram que eu também não iria aparecer é?

O que essa caminhonete já andou por essa América Latina...

Ninguém de nós entendeu essa de Chaves. Aduana ecológica ??????

Mostramos os passaportes, conseguimos os vistos de entrada, e quando fomos pegar a autorização para o carro circular na Venezuela, não aceitaram a certidão negativa do Detran de Curitiba, porque não continha os dados da caminhonete, somente a placa. Vai pra lá, vai pra cá, "tenemos que hablar com el chefe" e cadê el Chefe? Está no almuerzo retorna a las dos horas. Aguardamos, quando chegou as duas não veio ninguém Sérgio reclamou (para variar) que ja passavam 5 minutos das duas e não havia ninguem. Sí, respondeu um funcionário, "nuestro Presidente bajo media hora mas". Então soubemos que na Venezuela o fuso horário é de 1,30h a menos que no Brasil. Quando o chefe chegou, (às 3 horas) simplesmente nos liberou sem qualquer problema e nos mandou seguir viagem. Com a autorização de circulação na mão, fomos abastecer a Hilux. Levamos quatro horas para regularizar a entrada. Um estresse.

Tinhamos de registrar a Hilux agora nesta fronteira.

Depois que vc consegue passar pela gincana da reguarização da documentação, vc entra numa fiiiiiiiiiila para abastecer por preço mais barato, no posto da PSDV da Venezuela. Estávamos sem combustivel, e o próximo posto de gasolina somente a 200 km.

É impressionante a quantidade de brasileiros que vem abastecer do outro lado da fronteira à procura de preço mais barato. É uma quantidade de carros velhos inimaginável que forma uma fila na estrada. Dá a impressão que o pessoal utiliza esses carros com tanques de combustível muito aumentados, para negociar no Brasil. O diesel aqui custa 0,95 por litro, a gasolina quase isso, um pouco mais cara.